Background
      Imaginemos por um instante que alguém se levantou para anunciar: “Estamos na última geração!” Digamos que de alguma forma esse alguém conseguisse evidenciar à vista de todos que ele está certo. Obviamente nos questionaríamos: Ele seria ouvido? Como as pessoas reagiriam a isso? Quem é esse cara? Quem lhe deu autoridade para falar essas coisas? Baseado em que ele afirma essa verdade? Devo segui-lo? O que fazer quanto a isso?  Em meio a uma geração que desde meados de 1974 tem sido reconhecida pelos antropólogos como: pós-moderna, ou seja, aquela que se manifesta principalmente na relativização da verdade e fundamenta suas opiniões como “sua verdade pessoal”, nos perguntaríamos se alguém que afirmasse ser essa a última geração seria de fato bem recebido, pois certamente tenderíamos a relativizar esse fato, mesmo se tivéssemos provas suficientes que esse indivíduo está certo.
      “Geração Final” é o clamor de Eli. Um professor universitário de História que está presente, vivo e ativo como uma testemunha nessa geração. Ele crê, contrariando até mesmo os princípios da universidade que leciona – a Universidade Federal do Estado (UFE) – baseado nas Escrituras Sagradas que ele chama de “O Livro dos livros” ou, em alguns momentos somente de “O Livro”, que sua afirmação é verdadeira. Ele
não estabelece anos ou datas em sua tese, pois ele entendeu que não o compete fazer por obediência a Deus, que afirma ter-lhe revelado os seus discursos.
      Aqui leremos um pouco da história e dos discursos desse homem tão misterioso em sua origem, mas tão convicto e transparente naquilo que apregoa em suas mensagens. Ao ler os relatos que se seguem, lembremos de algo que ele mesmo disse em muitos dos seus discursos: “Não me importa você crer ou não naquilo que eu semeio na terra dessa geração. E, mesmo que a árvore seja cortada pela raiz, apenas os frutos valerão no final”.
      Conheceremos também as histórias do cético Nathan e do cristão Júlio Cezar; dois rapazes colegas de faculdade que são melhores amigos, apesar de terem convicções de Deus totalmente diferente um do outro até conhecerem Eli mais de perto. Ambos passam a desafiá-lo baseado naquilo que acreditam ou não acreditam e gradualmente eles têm suas vidas transformadas pela mensagem de Eli e suas convicções totalmente mudadas. Também conheceremos a jornalista e Rebeca Yarn, uma ex-cristã que apostatou da crença em Deus por ter tido a alma gravemente ferida pela sua igreja local, mas que guarda dentro de si uma busca por respostas que nem a História, que ela também tanto estuda, pode responder.